Florbela Espanca
domingo, 20 de maio de 2012
" Compreendi por fim que nada compreendi, que mesmo nada poderia ter compreendido de mim. (...) Não tenho nenhum intuito especial em escrever estas linhas, não viso nenhum objectivo, não tenho em vista nenhum fim. Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos, leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que fui ou o que julguei ser. E realize o que eu não pude: conhecer-me. "
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
memórias