Não posso deixar de pensar que por vezes a ideia de uma cura para aquilo que sou não parece completamente disparatada. Quer dizer, a ideia em si é que me pôs a pensar, não o facto de a querer ou de ser possível fazê-la.
No entanto gosto demasiado de ser assim, por muito mau que às vezes pareça, e por muito mal que me oiçam dizer de mim e..."disto tudo".
Não liguem quando começo a praguejar e a dizer disparates. Sabem que às vezes é preciso dizê-los para perceber o quão parvos são. É assim que muitas vezes me apercebo que têm razão quando me chamam "doida" ou um pouco "desequilibrada". Gosto de vocês na mesma, e adoro quando são sinceros.
Gosto particularmente do Hugh Jackman quando está em Logan-mode, e desta tarde horizontal em que o meu rabo já mal se sente a ele próprio e não sei se será seguro levantar-me do sofá, caso me tenha esquecido como se processa o movimento necessário para andar.
Gosto também de perceber que não há cura para esta perturbação que só faz de nós criaturas mutantes, cada um com um poder especial que muitas vezes se esconde debaixo de medos e inseguranças, das quais não gosto mesmo nada.
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