quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Brutalmente Impossível

Ontem à noite o meu cerebro começou a funcionar, sem eu lhe dar ordem nenhuma. Apenas começou a fazer raciocínios e a produzir ideias e perguntas retóricas às quais sentia a necessidade de responder à mesma. Foi desagradável, uma vez que queria dormir. Fechava os olhos mas continuava ligada.
No meio de tanta tralha inútil que eram as minhas ideias "peregrinas", percebi uma coisa interessante. Na minha vida, em muitas ocasiões, as palavras "Brutal" e "Impossível" estão ligadas. Onde está uma, está outra.
E "Porquê?" pensam vocês...
Imaginem uma situação em que surge uma ideia. Uma ideia que evolui para um pensamento de uma possível realização prática da teoria que começa por ser um protótipo na minha cabeça, no meio da tralha. A teoria começa a desenvolver-se e começo a ficar entusiasmada com a possibilidade de fazer aquilo, de concretizar a ideia. Começo a pensar como seria e a gostar do resultado. Mas ainda tudo teórico, porque para pôr a ideia em prática ainda falta uma boa dose de bom senso que será aplicada depois, e provavelmente tornará a realização prática impossível. Aqui entra a palavra "impossível", o adjectivo que destrói a alegria de uma ideia "brutal", a segunda palavra (que na ordem natural das coisas aparece em primeiro lugar, para depois ser arrasada sem piedade nem compaixão).
"Que confusão!" pensam vocês. E com toda a razão. Como veêm ontem à noite, dormir foi uma tarefa complicada.
Mas o que é certo é que as minhas ideias "brutais" acabam por se tornar "impossíveis", e só posso limitar-me a imaginá-las, uma e outra vez na minha cabeça.
E adormeci, com uma ideia, um desejo, um pensamento...que se revelou brutalmente impossível, depois de me ter cativado e de o ter designado de "BRUTAL!".

E é assim que uma ideia se desvanece...mas não desaparece.

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