quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bandas do sec.XXI

O que será delas daqui a uns anos? Mas uns bons anos...quando eu tiver 50 anos e os meus filhos tiverem o seu próprio gosto musical. O que será das bandas que hoje para mim são um espanto?
As bandas que aparecem agora, que até têm sucesso mas ainda estão verdes. O que lhes irá acontecer? Será que os meus filhos as vão ouvir, como eu hoje oiço Queen, Pink Floyd, Guns & Roses, Beatles? Será que me vão perguntar: "Mãe, conheces uma banda que se chama Two Wounded Birds e que era do teu tempo?". Ou será que eu, ao ver as musicas deles, vou encontrar ficheiros dos Hurts?
Será que as bandas de hoje têm o que é preciso para se tornarem intemporais ou imortais? Não sei. É difícil de saber. Eu posso dizer que acho que sim, acho que elas são muito boas e vão resistir. Mas não sei, é só o meu gosto por elas a falar. É só o meu desejo que isso aconteça, tal como aconteceu antes de mim, às bandas antes das "minhas".
Às vezes duvido e penso que as bandas do sec.XXI não têm o que é preciso. Principalmente as que aparecem por aí com registos muito idênticos ao que já existe ou existiu. Essas causam-me uma certa duvida, um certo cepticismo que não desaparece.
Como se as bandas antigas, do tempo dos meus avós e (mais recentes) pais que ficaram para a história, tivessem algo mais, algo dentro delas que explodiu e causou danos bonitos que nunca ninguém quis limpar ou arranjar (talvez já tenham tentado restaurar, mas com pouco sucesso, porque o original é sempre melhor).
Com ou sem cepticismo, o gosto pelas bandas do meu tempo é muito, e se me perguntarem o que lhes vai acontecer daqui a 50 anos ou mais, eu respondo:
Vão estar a fazer-se ouvir nos aparelhos (que na altura não sei quais serão) musicais dos meus filhos e quem sabe um dia mais tarde, nos dos meus netos.

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