Hoje sou eu que as ponho dentro do forno e ligo-o no máximo. Sim, no forno! O microondas está fora de moda. E hoje ponho as inseguranças num tabuleiro, aqueço-as como a um alimento colorido e ainda vivo. Depois como-as eu, em vez de ser ao contrário...como tem acontecido todos os dias da minha vida até hoje. Este dia que ficará conhecido como o dia em que cozinhei as minhas inseguranças e comi-as uma a uma, sem deixar nem os ossos maiores para o cão da minha vizinha.
Não sei se elas podem voltar a viver depois de serem eliminadas pelo meu organismo hoje à noite. Preferia que não, mas se não for esse o caso...elas que venham! Vou estar aqui à espera, de receita na mão.
"Arrisca, atira-te de cabeça, faz o que sentes que deves fazer e tenta pensar só um bocadinho menos sobre as coisas", disse-me ela. E eu fiz um esforço...para ganhar apetite e as conseguir comer. A todas.
E consegui (?)
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