Há ideias que surgem e depois custam a desaparecer. Gosto de pessoas que tentam que as ideias se tornem acontecimentos reais e não se esforçam para as esquecer porque são arriscadas de mais. Pode correr mal, dá muito trabalho, leva muito tempo, não vai dar... E depois? Se deixares de pensar nelas e deixares o medo tomar conta de ti, aí sim não vai dar! Gosto quando as pessoas ficam com as ideias durante muito tempo, até todos já se terem esquecido delas menos o seu originário criador. Aquele que nunca as deixa para trás mesmo que muita coisa se venha meter no meio. O tempo pode passar, mas a ideia continua lá à espera de poder saltar cá para fora. Ideias que saem para fora das caixas, mesmo continuando dentro das cabeças de quem as tem. "Think outside the box", lia eu no outro dia. É isso que se deve fazer. Não nos limitar-mos à caixa (seja ela qual for ou de que tamanho for). Não ter-mos medo de arriscar e de pensar para lá dos limites que nos dizem ser razoáveis. Qual é a piada de pensar dentro da caixa se já somos obrigados a viver dentro dela?
Ideias de fuga são as que me têm entusiasmado mais. Não é fugir de casa por estar frustrada com a minha existência! É fugir das paredes desta caixa que parece nunca mais se abrir. Mas digo à minha mãe, digo aos meus amigos. Digo-lhes para saberem que me vou embora (não posso dizer para onde vou, porque isso nem eu sei), digo-lhes para saberem que podem vir comigo.
Gosto de ideias, e de quem não as empurra para os confins da inexistência.
Vamos fazer uma trip, em vez de ficar-mos aqui a tripar
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