Desculpa se eu gasto muito as palavras, desculpa se me estou sempre a repetir e se uso sempre a mesma página do meu dicionário mental. Desculpa se banalizo as ideias e se te chateio dia sim-dia sim. Desculpa se não consigo ser mais original e desculpa se ficas farto das expressões que eu uso, porque as uso demais e sem espaço para te deixar respirar.
Isto sou só eu a tentar não explodir, sou só eu a verbalizar aquilo que me vai na cabeça. E digo desde já, como que em jeito de desculpa, que já me contenho bastante. Mais de metade do que me viaja a 300/hora pelos neurónios, fica cá dentro a divagar. Por isso já te poupo uma quantidade consideravel de repetições, e tens de ter isso em conta.
Mas peço desculpa na mesma. Desculpa se já não me podes ouvir, ler ou ver. Não faço por mal. Desculpa se não consigo ser suficientemente original e se acabo sempre por cair na mesma lenga-lenga de sempre.
É que sabes...eu escrevo o que sinto, e o que sinto tem tendência a ser sempre o mesmo, por ciclos. E já tens sorte que seja por ciclos. O ciclo da felicidade, o ciclo da depressão, o ciclo do "ninguém gosta de mim", o ciclo do "estou super realizada", o ciclo do "ninguém me compreende" e o ciclo do "adoro o mundo e adoro viver". Depois tens aqueles pensamentos solitários, que não se ligam a nenhum ciclo e que aparecem só porque sim...porque me apetece e porque esta é a minha mente. E por isso mesmo não te devia estar a pedir desculpas. No entanto peço, vezes e vezes sem conta, porque sei que tu até fazes um esforço para me aturar.
E como sei que me conheces não sinto necessidade de dizer isto, mas digo na mesma para não haver ilusões ou falsas esperanças: vou continuar a ser o mesmo risco riscado ciclico de sempre.
Obrigada pela compreensão e desculpa qualquer coisinha.
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