São isso mesmo. E isto não é cepticismo. Contos de fadas pertencem aos livros infantis (que por assim se chamarem não impede que sejam lidos de vez em quando por crescidos, ou adultos se assim preferirem). Se alguém lhes pôs este nome, e se esse mesmo alguém dispensou momentos preciosos da sua vida (porque todos os momentos o são, certo?) até chegar ao nome perfeito: "Contos de fadas"/"Fairytales", é porque era importante diferenciar a realidade da ficção. A verdade da mentira. A possibilidade da impossibilidade. Assim como uma história se chama "história", porque não passa disso. E se realmente aconteceu, a pessoa que a conta acrescenta a palavra "verídica" no final. E se não aconteceu? Se não passa de uma história? Nesse caso a pessoa não tem de se dar ao trabalho de acrescentar "fictícia" no final, porque história é história. Assim como conto de fadas é conto de fadas.
Vida é vida, e contém contos de fadas, histórias e mentiras. Desilusões e impossibilidades. Sonhos e ficção. Mais nada?
Claro que contém mais. Contém realidade, factos, verdades e possibilidades. Surpresas.
E é assim mesmo. Muito mais que um conto de fadas. Por isso é que alguém lhe chamou Vida.
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